Interação Esportiva

O Blog “Interação Esportiva” faz parte de uma pesquisa de comportamento, com o objetivo de identificar e conhecer a comunicação e a interação entre diversas modalidades esportivas.
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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Cada cicatriz é uma história


Sábado de manhã. Estação de trem. Estamos a caminho da estação Vila Olimpia. Uma imagem está bem viva no imaginário das pessoas que estiveram ali nesse percurso: ciclistas. Eles invadiram as estações de trem em direção a estação Grajaú.


Correria, espera, ansiedade, alongamentos. Muitos acontecimentos ao mesmo tempo. Teve até ciclista despreparado, que se equivocou com o trajeto e apareceu lá com a bicicleta desapropriada para tal. Volta pra casa.

Antes que nos esqueçamos de mencionar, estamos falando do 2º Passeio Cicloturistico Rota Marcia Prado 2010.

Os “atletas” (entre aspas porque estamos tratando de pessoas comuns que curtem passeios de bike) Fernando Mora, Cristina Kako e Marcelo Abreu, que participaram pela primeira vez da rota, foram unanimes ao dizer que estavam muito animados para o passeio: “acho que o passeio vai ser muito bom, inclusive pelo tempo, hoje não está quente” e completa “todo passeio que você faz é uma superação, sempre que você chega ao final percurso você pensa: Eu consegui! Isso é legal” ressalta o estudante Fernando Mora.






Bicicleta versus a cidade.

Quem passa pela Avenida Marginal Pinheiros (na altura da estação Vila Olimpia) se depara com a seguinte frase: ATENÇÃO MOTORISTA, RESPEITE O CICLISTA. Grande parte das pessoas que o interação esportiva entrevistou naquela manhã disseram usar as bikes como meio de transporte, mas alertaram “o trânsito de São Paulo é muito perigoso”, proferiu a advogada Juliana Viotti. “Esse tipo de passeio serve para mostrar para as autoridades que é fundamental você oferecer uma estrutura para o ciclista usar sua bike como um meio de transporte alternativo”, disse Ingrid Braren, advogada.



Orgulho de atleta

É interessante perceber como pessoas comuns, que não se dedicam inteiramente ao esporte, que no dia a dia se escondem por trás de livros, das mesas dos escritórios, no fim de semana pegam suas bicicletas e se encontram para viajar por territórios nunca dantes percorridos sobre duas rodas (neste caso, bikes). Muitos dos nossos atletas mostraram com orgulho suas cicatrizes: “cada cicatriz é uma história”, revela o administrador Marcelo de Abreu. “Já levei três tombos. Dói mas é bom”, conta animada Cristina Kako. “Já atropelei Kombi, tenho marca no ombro, costelas trincadas, faz parte. Cair e machucar fazem parte”, finaliza Ricardo Chaves.


 

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